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IFPR de Coronel Vivida agora é campus independente

Foi publicada na edição de hoje (08/05) do Diário Oficial da União a Portaria nº411, assinada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, que autoriza a mudança de tipologia do IFPR de Coronel Vivida. A unidade, que funcionava como campus avançado de Palmas, foi elevada à categoria de campus autônomo. A alteração permitirá que novos cursos sejam implementados, bem como a possibilidade de aumentar o número de servidores e de alunos atendidos.

Atualmente, o campus atende cerca de 300 estudantes nos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio em Administração e Cooperativismo; curso de graduação de Tecnólogo em Gestão Financeira; curso FIC (Formação Inicial e Continuada) de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira para Estrangeiros e Programa Mulheres Mil. A unidade estava enquadrada na tipologia campus avançado 20/13 (número de docentes e técnicos, respectivamente). Com a nova tipologia, está enquadrada na categoria 40/26, ou seja, mais docentes e técnicos poderão ser contratados.  

De acordo com o diretor Paulo Fortes Junior, a autorização do MEC coroa um trabalho de todos os servidores do campus Coronel Vivida. “Há sete anos, na gestão do professor Evandro Leonardi, iniciamos um processo para obter apoio de parlamentares, entidades, instituições e da reitoria visando a mudança de tipologia. Percorremos as câmaras municipais da região solicitando apoio por meio de ofícios para encaminhar documentos ao MEC, em uma jornada de sete anos até este momento. Não foi fácil, mas sempre buscamos contribuir com o desenvolvimento regional, sendo protagonistas em diversas ações replicadas em outros campi do IFPR. Recebemos prêmios que demonstram nossa excelência e dedicação aos objetivos institucionais. É motivo de grande satisfação e alegria alcançarmos este marco”, enfatizou o professor Paulo.

Conforme o diretor, o processo de autonomia do campus não se completa apenas com a publicação da portaria. “Embora nos tornemos um campus autônomo, a dependência administrativa de Palmas ainda persiste. Como não possuímos a equipe administrativa necessária para gerir de forma independente, continuaremos nessa dependência, mesmo não sendo mais um campus avançado. A transição para a efetiva autonomia não é imediata; precisaremos trabalhar para alcançá-la na prática, apesar de já ser uma realidade teórica, por meio da portaria do MEC”, explicou.

Paulo detalha que o processo de alteração de tipologia exigiu comprometimento intenso de todos os servidores. “Enfrentamos enormes desafios ao alterar a tipologia, mas não foi a mudança em si que nos impulsionou – sempre buscamos oferecer educação de qualidade, um princípio fundamental dos institutos federais. Nossa equipe nunca mediu esforços para atender às demandas. Nos desdobramos para alcançar esse resultado, um processo que demandou tempo e esforço constante. Cada obstáculo foi superado com comprometimento e determinação. Agora, celebramos essa conquista da comunidade acadêmica, um marco para Coronel Vivida e região, que nos eleva ao status de campus independente. Estamos prontos para os novos desafios que virão”.

 

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