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Um novo impulso missionário

Em outubro, nossas comunidades se voltam, de modo especial, para a dimensão missionária da fé. A Igreja existe em razão da missão que Jesus lhe confiou: “Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos” (Mt 28,19).

A esse apelo missionário, devemos ser prontos em dizer sim, na busca permanente de ser uma Igreja em saída, acolhedora, próxima das pessoas e missionária, ou seja, que vai ao encontro de todos, como evoca o

Lema da campanha missionária desse ano: “Ide, convidai a todos para o banquete”, frase inspirada no texto de Mateus 22,9 e o tema: “Com a força do Espírito Santo, testemunhas de Cristo”.

O Papa Francisco, em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões, com o tema “Ide e convidai a todos para o banquete”, extraído da parábola evangélica do banquete nupcial, depois que os convidados recusaram o convite, o rei diz aos seus servos: “Ide às saídas dos caminhos e convidai para as bodas todos quantos encontrardes”.  Refletindo sobre esta frase-chave, no contexto da parábola e da vida de Jesus, o Papa ressalta que “A missão é ida incansável rumo a toda a humanidade para convidar ao encontro e à comunhão com Deus. Incansável! Deus, grande no amor e rico de misericórdia, está sempre em saída ao encontro de cada ser humano para o chamar à felicidade do seu Reino, apesar da indiferença ou da recusa. Por isso, a Igreja continuará ultrapassando todo em qualquer limite, saindo incessantemente sem se cansar nem desanimar perante dificuldades e obstáculos, a fim de cumprir fielmente a missão recebida do Senhor”.

No Ano dedicado à oração, Francisco convida a todos a intensificar “a oração pela missão evangelizadora da Igreja. A oração quotidiana e, de modo particular, a Eucaristia fazem de nós peregrinos missionários da esperança, a caminho da vida sem fim em Deus, do banquete nupcial preparado por Deus para todos os seus filhos”.

De fato, a missão se faz com os joelhos que se dobram em oração, com as mãos que se abrem para servir e com os pés que vão ao encontro. Somos chamados a fazer a experiência do encontro com o Senhor, para agirmos em seu nome ajudando outros mais a fazerem, igualmente, essa experiência libertadora que converte, dá sentido e horizontes novos à vida e à missão.

Precisamos despertar um novo vigor missionário em nossas comunidades: ajudar as famílias a viverem sua fé; precisamos incentivar as pastorais e os movimentos para irem ao encontro das pessoas, sobretudo dos mais afastados e necessitados; despertarmo-nos para as necessidades de nossos irmãos e irmãs, sobretudo os que se encontram à margem da sociedade, e para a missão ad gentes (além-fronteiras).

Tenhamos presente que a missão tem como destino a própria Igreja em seus novos areópagos, como os bairros marginalizados, os cristãos afastados, os meios de comunicação social, a política, as redes sociais e os vários ambientes de violência e que atentam contra a dignidade e a vida humana e do planeta.

Ide! Essa é a nossa missão. A comunidade é chamada a irradiar a luz e o calor de sua fé, atraindo para Cristo outros irmãos e irmãs. Quando ela age assim, acolhendo o mandato de Jesus Cristo, ela se torna lugar profético de conversão, de vida e de missão.

Todos nós podemos e devemos colaborar concretamente com a missão através da oração e da ação, com nossas ofertas, acolhendo a campanha missionária desse ano, e, sobretudo, com a doação de nossa própria vida, no compromisso de evangelizar até os confins do mundo.

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